Introdução

Ao acessar esta página é possível se encontrar informações referentes à Parada Cardiorrespiratória com base no protocolo da American Heart Association (2005-2010), com a distribuição do conteúdo por categorias de assuntos afins e pré-definidos. Portanto, este blog ainda não foi atualizado com as novas diretrizes para 2010-2015.

O menu, a baixo, apresentará os links para que se acesse os conteúdos elaborados e agrupados por tema, além de dispor de imagens, fluxos e quadros criados para melhor explorar o assunto e, também, servir de suporte ao ensino deste situação de emergência.

Atividade Elétrica Sem Pulso - AESP

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Atividade elétrica sem pulso (AESP) pode compreender ritmos bradicárdicos ou taquicárdicos. O importante é identificar que há um ritmo organizado no monitor, porém não existe acoplamento do ritmo elétrico com a pulsação efetiva (contração) e não há debito cardíaco. O importante é garantir o suporte de vida e identificar a provável etiologia da PCR, se for possível. (PAZIN-FILHO, et al., 2003). 
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Assistolia

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A total ausência de atividade ventricular contrátil associada à inatividade cardíaca é denominada assistolia que deriva do grego asistole (a: não; sístole: contração), caracterizada, no eletrocardiograma, por uma linha reta, casos raros de deflexões agonais podem também ser visualizadas ou ondas P com posteriores batimentos de escape ventricular irregulares. A assistolia deve ser considerada um ritmo, muitas vezes, terminal associado ao óbito. Assim, como se estima, a FV/TVSP (Fibrilação ventricular, Taquicardia ventricular) como o modo mais frequente de morte súbita em ambiente extra-hospitalar (cerca de 85%), observa-se que a prevalência modifica-se no contexto intra-hospitalar. Segundo registro de unidades de terapia intensiva brasileiros, a assistolia é o mecanismo mais frequente de parada cardíaca 76 % a 85%, associando-se à hipoxemia. (CALIL; PARANHOS, 2007; REIS, 2009).

Reis (2009) salienta ainda que o tratamento com êxito da assistolia passa pelo reconhecimento desta modalidade de PCR como um estado grave, porém reversível, ou então como mecanismo de óbito e consequência final do processo evolutivo de uma doença. Este depende fundamentalmente de três fatores: a) identificação precisa da causa da assistolia; b) possibilidade de tratamento da causa reconhecida; c) introdução do tratamento de maneira efetiva antes que a disfunção miocárdica torne-se irreversível. A assistolia é a evolução final das demais modalidades de PCR, quando não atendidas adequadamente ou em tempo hábil. Estudos com Holter indicam que 12,5% dos pacientes em parada cardiorrespiratória, apresentam uma progressiva e intensa bradicardia que culmina com assistolia.

Considera-se ainda, como evolução típica para assistolia, a fibrilação ventricular, a bradicardia em intensidade crescente, os bloqueios atrioventriculares e a atividade elétrica sem pulso (AESP). A assistolia também pode ocorrer como modalidade inicial de parada cardiorrespiratória, referenciada em relatos e séries de casos relacionados, na maior parte das vezes, a um intenso estímulo vagal; sendo assim, alguns casos como intubação orotraqueal, vaso espasmo de artérias coronárias, anestesia raquidiana, sangramento intracerebral podem estar relacionadas à assistolia. (REIS, 2009).

Reforçando essas considerações, Pazin-Filho et al. (2003) sustentam que na assistolia há ausência total de qualquer ritmo cardíaco, e a sua principal causa é a hipóxia. Sendo assim, esta é uma modalidade terminal que deve corresponder à cessação dos esforços de reanimação.
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Taquicardia Ventricular Sem Pulso - TVSP

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No que se refere à taquicardia ventricular sem pulso, Timerman (2000) a define como sendo a sucessão rápida de batimentos ectópicos ventriculares, que podem levar a deterioração hemodinâmica, chegando à ausência de pulso arterial palpável; sendo assim considerada uma modalidade de parada cardíaca, devendo ser tratada com o mesmo vigor da fibrilação ventricular. Calil; Paranhos (2007) salientam que a TVSP ocorre principalmente em indivíduos com doença arterial coronária, como isquemia miocárdica, apresentando-se com frequência maior que 100 bpm e não superior a 220 bpm com complexo QRS maiores que 0,12 segundos ou mais bizarro e serrilhado, com segmentos ST e onda T com polaridades opostas ao QRS. Estas alterações eletrocardiográficas estão associadas à ausência de pulso palpável, pois o tempo de enchimento das câmaras do coração é muito pequeno.

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Pazin-Filho et al. (2003) e Aehlert (2007) afirmam que a FV/TVSP são modalidades de PCR de melhor prognóstico e, a princípio, os esforços de ressuscitação devem continuar até que o ritmo deixe de ser FV/TVSP, quer se converta em ritmo sinusal ou assistolia.