No que se refere à taquicardia ventricular sem pulso, Timerman (2000) a define como sendo a sucessão rápida de batimentos ectópicos ventriculares, que podem levar a deterioração hemodinâmica, chegando à ausência de pulso arterial palpável; sendo assim considerada uma modalidade de parada cardíaca, devendo ser tratada com o mesmo vigor da fibrilação ventricular. Calil; Paranhos (2007) salientam que a TVSP ocorre principalmente em indivíduos com doença arterial coronária, como isquemia miocárdica, apresentando-se com frequência maior que 100 bpm e não superior a 220 bpm com complexo QRS maiores que 0,12 segundos ou mais bizarro e serrilhado, com segmentos ST e onda T com polaridades opostas ao QRS. Estas alterações eletrocardiográficas estão associadas à ausência de pulso palpável, pois o tempo de enchimento das câmaras do coração é muito pequeno.
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Pazin-Filho et al. (2003) e Aehlert (2007) afirmam que a FV/TVSP são modalidades de PCR de melhor prognóstico e, a princípio, os esforços de ressuscitação devem continuar até que o ritmo deixe de ser FV/TVSP, quer se converta em ritmo sinusal ou assistolia.