Introdução

Ao acessar esta página é possível se encontrar informações referentes à Parada Cardiorrespiratória com base no protocolo da American Heart Association (2005-2010), com a distribuição do conteúdo por categorias de assuntos afins e pré-definidos. Portanto, este blog ainda não foi atualizado com as novas diretrizes para 2010-2015.

O menu, a baixo, apresentará os links para que se acesse os conteúdos elaborados e agrupados por tema, além de dispor de imagens, fluxos e quadros criados para melhor explorar o assunto e, também, servir de suporte ao ensino deste situação de emergência.

Causas comuns de uma PCR

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Dentre as causas mais importantes e determinantes de PCR podem-se identificar as de origem cardíaca, respiratória, por procedimentos e causas mistas (MORTON, et al. 2007).
As doenças cardiovasculares são as principais causas de desordens cardíacas favorecendo a evolução para uma PCR, a qual se caracteriza por uma emergência clínica. Dentre essas doenças, as mais comuns são a hipertensão arterial sistêmica, a aterosclerose, o acidente vascular encefálico, a angina pectoris e o infarto agudo do miocárdio (IAM). Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) as doenças do aparelho circulatório se destacam como a principal causa de morte no país (28,8% para homens e 36,9% para as mulheres) em todas as regiões e Estados. Os indicadores do Ministério da Saúde revelam que em 2004 houve 285.543 óbitos relacionados a doenças do aparelho circulatório (BRASIL, 2006).
Essas doenças podem se desenvolver pela presença de fatores de risco como etilismo, tabagismo, hipertensão arterial sistêmica (HAS), estresse, obesidade, hipercolesterolemia e sedentarismo, sendo estes reversíveis; já os fatores não reversíveis são: o sexo, idade, raça, genética, acometendo principalmente pessoas com idade avançada, em torno dos 50 anos. Quando não há prevenção dos fatores de risco e agravos das doenças o paciente pode apresentar um quadro de IAM e PCR posterior. Outras causas incluem os traumas decorrentes de acidentes automobilísticos, armas de fogo, quedas, envenenamento, queimaduras e afogamento, mais comuns na faixa etária de 1 a 44 anos de idade. Dentre esses fatores, as modalidades de uma PCR são: a fibrilação ventricular (FV), taquicardia ventricular sem pulso (TVSP), atividade elétrica sem pulso (AESP) e assistolia. (GUYTON, 1998; NOGUEIRA, 2005; CALIL; PARANHOS, 2007).

Dentre as modalidades de PCR, destacam-se como sendo as mais comuns: