Introdução

Ao acessar esta página é possível se encontrar informações referentes à Parada Cardiorrespiratória com base no protocolo da American Heart Association (2005-2010), com a distribuição do conteúdo por categorias de assuntos afins e pré-definidos. Portanto, este blog ainda não foi atualizado com as novas diretrizes para 2010-2015.

O menu, a baixo, apresentará os links para que se acesse os conteúdos elaborados e agrupados por tema, além de dispor de imagens, fluxos e quadros criados para melhor explorar o assunto e, também, servir de suporte ao ensino deste situação de emergência.


Desfibrilação
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As compressões torácicas serão interrompidas quando na chegada de um desfibrilador. Porém, alguns quesitos devem ser observados quando no uso da desfibrilação, salienta Schettino et al. (2006), sendo eles: a) administrar o choque logo na chegada do desfibrilador se: a PCR for presenciada e as manobras de reanimação forem de boa qualidade; desde que esteja presente uma FV/TVSP. b) retardar a administração do choque se; a PCR não foi presenciada, ou o tempo de início das manobras for maior que 4 minutos da instalação da parada, ou a vítima não receber RCP. Nesta situação, recomendam os mesmos autores, que deve-se realizar 2 minutos de RCP (5 ciclos de 30:2) e após a desfibrilação. Antes de se manusear o desfibrilador, há que se identificar o tipo de corrente usado pelo mesmo, se monofásica ou bifásica. Tanto Schettino et al. (2006) quanto Aehlert (2007) destacam que a carga usada pelos monofásicos, para o choque, é de 360J. Para os bifásicos, a carga para o 1˚ choque será de 150-200 J, com aumento da carga, ou não, para o 2˚ e o 3˚ choques.
As pás do monitor/desfibrilador devem ser colocadas na região ântero-lateral do tórax da vítima (região esternal superior direita e ápice cardíaco), à procura de ritmo compatível com FV/TV. Gel condutor deve ser aplicado nas pás. Existindo FV/TV carregar com 360J o desfibrilador monofásico ou 150 a 200J o desfibrilador bifásico, afastando-se todos da vítima para a descarga/ aplicação do choque. (COSTA, 2006; SCHETTINO, et al., 2006; AEHLERT, 2007).
Após a aplicação de 1 choque, verifique se houve o retorno da atividade cardíaca, do contrário, dê continuidade a RCP imediatamente, começando pelas compressões torácicas, durante aproximadamente 2 minutos. Após esse período, checar ritmo e pulso. Persistindo a FV/TV persistente, realize outro choque e retorna-se à avaliação do ritmo e pulso. (COSTA, 2006; SCHETTINO, et al., 2006; AEHLERT, 2007).
Persistindo a PCR mesmo após três ciclos de choque precordial intercalados com as manobras de RCP e a modalidade da parada não coincidir com a FV/TVSP; há que se adentrar para o suporte avançado de vida em cardiologia (COSTA, 2006; SCHETTINO, et al., 2006; AEHLERT, 2007).

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Diagnóstico Diferencial

Buscar e explorar as possíveis causas que determinaram a PCR, dentre elas podemos destacar a hipovolemia, hipóxia, hipotermia, hipo/hipercalemia, hipoglicemia, acidose, trombose de coronária, tamponamento cardíaco, trombo embolismo pulmonar (TEP) maciço, intoxicação exógena, trauma e pneumotórax. Nesse momento, é continuado o tratamento das arritmias, caso persistam. A disponibilização de marcapasso cardíaco poderá ser necessário, sobretudo em se tratando de Assistolia ou AESP. (COSTA, 2006; SCHETTINO, et al., 2006; AEHLERT, 2007).
Mesmo com o retorno da circulação e a estabilização do paciente, a mortalidade ainda é alta, ocorrendo nas primeira 24 horas a maioria das mortes após a reanimação. Sendo assim, alguns cuidados devem ser tomados afim de impedir da deterioração do estado da vítima e aumentar as possibilidades de recuperação. Os principais cuidados são: a) Otimizar a função cardiopulmonar e perfusão sistêmica, principalmente cerebral; b) Identificar a causa da parada; c) Iniciar condutas que possibilitem aumentar a sobrevida a longo prazo, minimizando os danos neurológicos. (COSTA, 2006; SCHETTINO, et al., 2006; AEHLERT, 2007).

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